segunda-feira, 4 de março de 2019

OS MENINOS-PRODÍGIO DO XADREZ

Em nossa última postagem, afirmamos que a prática enxadrística tem propiciado o surgimento de jovens prodígios, indivíduos que desde a mais tenra infância já demonstram um talento notável para o jogo. Aliás, é sabido que o xadrez, a música e a matemática são os únicos setores da atividade humana em que se conhecem casos de crianças prodígio. O trecho abaixo, retirado do livro Manual de Xadrez, de Idel Becker, aborda esse assunto:

"Os meninos prodígios do xadrez"
Morphy (norte-americano) aprendeu a jogar xadrez aos 10 anos de idade (1847); aos 12 vencia o mestre Lowenthal e iniciava a meteórica trajetória; aos 20 era o maior jogador do mundo. Capablanca (cubano) tornou-se campeão nacional aos 12 anos (1900). Reshevsky (judeu polonês, hoje cidadão americano) aprendeu a jogar aos 3 anos de idade; aos 5 exibia-se em simultâneas; aos 8 (1919) sua força equiparava-se à dos mestres internacionais. Fischer (meio judeu norte-americano) venceu o Campeonato dos Estados Unidos (1958) aos 14. Também aos 14, Arturo Pomar ganhou o Campeonato da Espanha (1946). Mecking (gaúcho) conquistou o Campeonato Brasileiro (1965) com 13 anos de idade". 

Esses relatos nos dão bem a ideia do fenômeno da precocidade no xadrez. É claro que, além dos jogadores citados no livro de Idel Becker, há muitos exemplos mais recentes de genialidade precoce em nosso esporte. Na próxima postagem, apresentaremos vídeos sobre o maior gênio da atualidade, o Campeão Mundial Magnus Carlsen.

Foto do famoso menino prodígio Samuel Reshevsky (1911-1991) disputando uma simultânea nos Estados Unidos, aos 8 anos

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