Nestes tempos de pandemia do coronavírus, em que os eventos esportivos foram cancelados ou adiados no mundo inteiro como medida preventiva para tentar frear a disseminação do vírus, o xadrez é um dos únicos esportes cuja prática permanece em atividade, devido à possibilidade de realização de torneios on-line. Neste cenário em que o número de partidas jogadas pela internet tem aumentado consideravelmente, existe uma grande preocupação dos administradores dos sites de xadrez em combater a trapaça, um velho problema do xadrez on-line, que ameaça a legitimidade da modalidade. Os jogadores trapaceiros utilizam os programas e aplicativos de xadrez para sugerir lances durante as partidas, desequilibrando a disputa a seu favor, de maneira fraudulenta. Com o auxílio desse recurso tecnológico, um simples "capivara" ou até mesmo um iniciante consegue derrotar um Grande Mestre sem muita dificuldade, o que seria simplesmente impossível numa partida presencial.
A fim de levar os leitores deste blog a refletirem sobre esse assunto polêmico, decidi compartilhar um interessante artigo de autoria de Daniel Mariani, intitulado "Vigiar e punir", que foi publicado no último dia 23 de abril, no site Xadrez do Brasil. O texto é muito bem escrito, e faz um apanhado histórico de como a trapaça no xadrez evoluiu ao longo do tempo, desde os autômatos que ocultavam jogadores em seu interior, a exemplo do "Turco", até os modernos aplicativos de xadrez para smartphones, citando casos de enxadristas que foram flagrados ou que ficaram sob suspeita de estarem trapaceando. O autor fala também sobre os cuidados que os organizadores de torneios on-line estão tomando para prevenir as fraudes, e termina mencionando as possíveis punições que a trapaça pode acarretar aos jogadores infratores. De minha parte, como jogador e organizador de torneios de xadrez on-line, quero aproveitar para expressar o meu repúdio a toda e qualquer forma de trapaça, e o meu compromisso com a ética no nosso amado esporte, buscando jogar o xadrez sempre de forma limpa e com respeito ao adversário. Para ler o artigo de Daniel Mariani clique aqui... Uma boa leitura a todos!
A fim de levar os leitores deste blog a refletirem sobre esse assunto polêmico, decidi compartilhar um interessante artigo de autoria de Daniel Mariani, intitulado "Vigiar e punir", que foi publicado no último dia 23 de abril, no site Xadrez do Brasil. O texto é muito bem escrito, e faz um apanhado histórico de como a trapaça no xadrez evoluiu ao longo do tempo, desde os autômatos que ocultavam jogadores em seu interior, a exemplo do "Turco", até os modernos aplicativos de xadrez para smartphones, citando casos de enxadristas que foram flagrados ou que ficaram sob suspeita de estarem trapaceando. O autor fala também sobre os cuidados que os organizadores de torneios on-line estão tomando para prevenir as fraudes, e termina mencionando as possíveis punições que a trapaça pode acarretar aos jogadores infratores. De minha parte, como jogador e organizador de torneios de xadrez on-line, quero aproveitar para expressar o meu repúdio a toda e qualquer forma de trapaça, e o meu compromisso com a ética no nosso amado esporte, buscando jogar o xadrez sempre de forma limpa e com respeito ao adversário. Para ler o artigo de Daniel Mariani clique aqui... Uma boa leitura a todos!
Com o aumento no número de torneios on-line, os casos de trapaça se tornaram mais frequentes |
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