Conforme já sabemos, o xadrez, além de jogo,
também é arte, pois o enxadrista tem a capacidade de criar beleza, por
meio de partidas e problemas (ou estudos), os quais produzem o
sentimento de emoção estética. Mas ele também possui uma faceta
científica, que procuraremos explanar a partir de agora.
A palavra ciência, derivada do latim "scientia", tem, entre seus vários significados, o de "corpo de conhecimentos, sobre
um determinado tema, obtido mediante um método próprio". Ora, se todo
conjunto de conhecimentos sobre determinado tema, obtido por método
próprio, pode ser considerado uma ciência, não há dúvida de que a teoria
do xadrez, acumulada e aprimorada durante séculos por jogadores de
várias nacionalidades, constitui a ciência do jogo de xadrez.
Corroborando essa ideia, o autor brasileiro Idel Becker, em seu excelente livro Manual de
Xadrez, escreve: "[...] como responde a regras, leis e situações, cuja
pesquisa e estudo norteiam os jogadores e lhes dão maior domínio no jogo
- o xadrez é, também, uma ciência".
Nas próximas postagens, falaremos acerca dos grandes luminares que assentaram as bases científicas do xadrez.
Nenhum comentário:
Postar um comentário